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Apicultura

Apicultores fazem curso sobre abelhas ind?genas sem ferr?o

Terça-feira, 20 de setembro de 2011

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MELIPOLINOCULTURA


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Levar aos produtores conhecimentos sobre a criação de abelhas indígenas sem ferrão (melipolinocultura) e as vantagens de criá-las. Esse foi o principal objetivo do Curso de Melipolinocultura, promovido pela empresa Mandassaia da Serra, associada ao Consórcio Cruzeiro do Sul, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento.

Ao todo foram 32 participantes, divididos em duas turmas. Os apicultores puderam ver na teoria e na prática qual a importância dessas abelhas para a polinização e quais os principais cuidados para cria-las.

O curso faz parte do Plano Básico Ambiental - PBA, da Usina Hidrelétrica Mauá e tem como foco a busca do resgate das abelhas indígenas sem ferrão, sendo que das 300 espécies conhecidas no Brasil, pelo menos 100 correm perigo de extinção.

Segundo o agrônomo Humberto Androcioli, da Secretaria de Agricultura, o curso foi importante para que os apicultores tivessem esse contato. \"Essas abelhas são muito importantes na polinização. Elas polinizam de 40% a 90% das espécies vegetais nativas, por isso a necessidade da conscientização em resgatá-las\".

Como explica Androcioli, as abelhas indígenas sem ferrão apresentam pouca ou nenhuma agressividade e são mais fáceis de lidar. \"O mel que elas produzem também é de maior qualidade e com possui capacidade curativa, o que agrega bastante valor ao produto. É claro, são abelhas muito menores e produzem em menor quantidade que as demais. Enquanto a abelha europa produz trinta quilos de mel no ano, as indígenas produzirão um. Mas a grande importância dessas espécies está no polinização\", ressalta.

Cada apicultor que participou do curso vai receber seis ninhos, de diferentes espécies de abelhas indígenas sem ferrão, para que possa multiplicá-las e extrair o mel. Os produtores também estarão aptos a vender as colméias, com autorização do Ibama.

Fonte: Fernanda Rodrigues

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