Aproximadamente 500 pessoas passaram pelo Clube Recreativo Ortigueirense no último domingo (18), para prestigiar a 1ª Copa Ortigueira de Artes Marciais. O evento foi promovido pela Prefeitura Municipal de Ortigueira e contou com o apoio de outros patrocinadores.

Além dos atletas de Ortigueira, participaram competidores de Curitiba, Maringá, Telêmaco Borba, Bom Sucesso, Apucarana, Mandaguari, Arapongas, Londrina, Cambira e Jandaia do Sul. Ao todo, foram 21 lutas nas categorias Sanda, MMA e K1.

Também houve apresentações de facão, luta combinada, bastão, nunchaku e a Dança do Leão Chinês, uma surpresa que animou o público.

Entre os que marcaram presença no evento, estavam as crianças e jovens do Projeto \"A Arte que Transforma Vidas\". O projeto é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Ação Social e já conta com 87 alunos, que realizam as aulas de Kung Fu sem custo algum. Os uniformes também foram doados aos participantes do projeto pela secretaria. (Para saber mais sobre o projeto, clique aqui).

Para o idealizador do evento, Claudecir Alves de Almeida, o domingo foi importante para mostrar ao município o poder de transformação das artes marciais. \"O clube estava lotado, espero que todos que prestigiaram não deixem a semente morrer, pra que o projeto continue acontecendo, mudando a vida dos nossos jovens\".

Um exemplo a ser seguido

Segundo Eliane Pontes Cardoso, que já foi presidente da Federação Paranaense de Kung Fu e participou como jurada das lutas, a 1ª Copa em Ortigueira foi além da competição, por ser também uma iniciativa social.

\"Tudo estava muito bem organizado, desde o momento de demonstração até as lutas. Fora isso, o trabalho social que vem sendo realizado é maravilhoso, é um exemplo para o resto do Brasil\", considera.

De acordo com Jorge Jefremovas, da escola Senda de Curitiba (Kung Fu e Tai Chi Chuan), o evento superou as expectativas. \"A casa estava lotada e as lutas foram de ótima qualidade. As pessoas acreditaram na iniciativa e compareceram. O resgate social para evitar que as crianças fiquem em situação de risco tem que ser divulgado, pra que todo Brasil olhe pra esse projeto e possa replicar. O custo é muito baixo e o resultado é muito significativo para a promoção do ser humano. O que estamos vendo aqui em Ortigueira é um ótimo exemplo\", afirmou.